segunda-feira, 23 de abril de 2012

Clima de guerra na reserva Kaiapó


Clima de guerra na reserva Kaiapó
O MPF teme um conflito violento entre os índios Kayapó (conhecidos por sua disposição guerreira), e os invasores (que anunciaram estar fortemente armados)
O Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) pediram à Justiça Federal de Redenção que determine a reintegração de posse, em favor dos índios Kayapó, da Terra Indígena Kayapó, entre os municípios de Tucumã e Cumaru do Norte, no Pará. Invasores não-índios chegaram ao local conhecido como Motayto, dentro da Terra Indígena, em 2001 e já foram retirados quatro vezes, mas retornaram.

Os invasores são liderados por uma mulher, Jovelina Pereira Feitosa Morais, conhecida como Mocinha, que dirige uma associação e reivindica ser assentada no local, o que é impossível por se tratar de território de ocupação imemorial dos índios. A invasão acaba funcionando como porta de entrada de madeireiros ilegais, que vêm causando estragos no patrimônio florestal dos Kayapó. Em fevereiro passado, uma equipe da Funai esteve na região para aviventar os marcos demarcatórios da área indígena que foi homologada em 1991 e foi impedida de realizar o trabalho após ameaças dos invasores.

O MPF teme um conflito violento entre os índios Kayapó (conhecidos por sua disposição guerreira), e os invasores (que anunciaram estar fortemente armados) e um grupo de garimpeiros instalados a dois quilômetros da Terra Indígena, a quem a invasão liderada por Jovelina Mocinha vem causando incômodos – eles também anunciaram estar armados.(fonte / www.an10.com.br)