Clima de guerra na reserva Kaiapó
Os invasores são liderados por uma mulher, Jovelina Pereira Feitosa Morais, conhecida como Mocinha, que dirige uma associação e reivindica ser assentada no local, o que é impossível por se tratar de território de ocupação imemorial dos índios. A invasão acaba funcionando como porta de entrada de madeireiros ilegais, que vêm causando estragos no patrimônio florestal dos Kayapó. Em fevereiro passado, uma equipe da Funai esteve na região para aviventar os marcos demarcatórios da área indígena que foi homologada em 1991 e foi impedida de realizar o trabalho após ameaças dos invasores.
O MPF teme um conflito violento entre os índios Kayapó (conhecidos por sua disposição guerreira), e os invasores (que anunciaram estar fortemente armados) e um grupo de garimpeiros instalados a dois quilômetros da Terra Indígena, a quem a invasão liderada por Jovelina Mocinha vem causando incômodos – eles também anunciaram estar armados.(fonte / www.an10.com.br)